Momento retrô: Torneio Almeida Rezende 1998

Olá, caro(a) leitor(a). De tempos em tempos, serão publicadas pequenas retrospectivas sobre os campeonatos que marcaram a trajetória da Copa Santa Tereza. A primeira destas postagens irá abordar, naturalmente, a primeira competição.

Este primeiro campeonato teve como objetivo ser uma reunião de família para descontrair alguns torcedores desiludidos após a derrota da seleção brasileira para a seleção francesa na final da Copa do Mundo em 1998. A organização familiar marcou o primeiro torneio, que ganhou o nome de Torneio Almeida Rezende.
Para a realização das partidas, escolheram o jogo International Superstar Soccer 64, até então considerado o melhor disponível e superior aos jogos da série Winning Eleven. Faltou um número maior de equipes, o que confundiu o remanejamento dos inscritos. Isto contribuiu para aumentar as divergências e reclamações daqueles que não conseguiram progredir.

A tabela utilizava sistema eliminatório, no estilo Copa, em que os times vão se eliminando em confrontos diretos e afunilam o número de potenciais vencedores. Porém incluíram uma repescagem para "consertar" o sistema que passou de 8 para 6 participantes. A repescagem foi o fator de maior polêmica e discórdia, mas foi mantida.

Foram realizadas 10 partidas e marcados 33 gols, tendo uma média de 3,3 gols por partida. Os jogadores editados não foram proibidos, mas alguns posteriormente criados foram apagados do memory pack utilizado para registro. Apenas Polônia (com um jogador nomeado de Lato), Alemanha e Itália tiveram jogadores criados e/ou editados.

Participantes

Alexandre Rezende / Polônia
Eduardo de Almeida / Brasil
Gustavo de Almeida / Inglaterra
Luiz H. Rezende / Alemanha
Rodrigo Molinsky / Argentina
Rogério Rezende / Itália

Controvérsias

A principal polêmica deste campeonato foi a utilização de jogadores editados. Apesar de ser um recurso para nivelar seleções (por exemplo, entre Polônia e Alemanha com a criação do jogador Lato), nem todas as equipes possuíam este bônus. E equipes fortes também possuíam jogadores “turbinados”, mesmo tendo um nível técnico satisfatório. A Itália, por exemplo, era comandada por Rogério de Almeida Rezende. Ele foi contestado por utilizar os jogadores editados, mas ninguém negou o fato de que ele foi o melhor.

O problema agravou antes da estréia da Argentina. A equipe possuía três jogadores editados que foram deletados do memory pack utilizado pelo torneio. A seleção do Brasil também teve que utilizar os jogadores originais, assim como a da Inglaterra.

Outro problema do torneio foi a tabela confusa e irregular, fazendo algumas equipes jogarem muito e outras pouco. Um exemplo são as duas equipes finalistas. A Alemanha, que já havia disputado 5 jogos, enfretaria a Itália na final, que disputou apenas 2 jogos para ter o mesmo privilégio.


A falta de organização causou um leve tumulto que foi contornado. Mas os resultados desta formação da tabela resultou numa sobrecarga para algumas seleções e num humilhante revés sofrido pela seleção alemã.

1 comentários:

Rodrigo Molinsky disse...

Só um aviso: haverá postagens todo domingo, mas nas quartas-feiras terão postagens extraordinárias, inicialmente, sobre torneios passados.

ps.: esse comentário foi feito também para testar postagens sem conta Google.